quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

DROGARIA SÃO PAULO RESPONDE A NOTA DE DISCRIMINAÇÃO EM SUA LOJA

Em resposta a Nota de Repúdio onde repostei a publicação do irmão Davi Dias, sofrido pela sua filha na loja da DROGARIA SÃO PAULO, só vejo que reforça a cultura discriminatória dentro desta empresa. Quando alegam que não identificaram nenhuma reclamação querem dizer que o atendimento descrito é praxe e lamentavelmente seus colaboradores, seus gestores não atendem na prática ao "repúdio a qualquer ato de discriminação e preconceito" que sua central expõe como VALOR desta empresa. Ou a sua direção central é míope ou compactua com atos SIM de DISCRIMINAÇÃO e PRECONCEITO.  

Como Umbandista, me NEGO a utilizar qualquer serviço ou produto desta rede de farmácias e clamo aos demais irmãos que não o façam para que possamos fazer valer o RESPEITO a nossa crença. Vivemos em um estado LAICO e nosso direito deve ser preservado e assegurado. Não pedimos que ninguém vá aos nossos terreiros e compartilhem da nossa Fé, apenas nos respeite e nos permita ir e vir desta forma.

Segue a resposta da Drogaria São Paulo na minha página do Instagram: 





terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Centenas de pessoas participam de caminhada contra intolerância religiosa em Salvador


Por G1 BA

Participantes saíram do Campo do Pronaica em direção à Pedra de Xangô, em Cajazeiras. Ação foi idealizada por Mãe Iara de Oxum, Yalorixá do Ilê Tomim Kiosise Ayo.


Centenas de pessoas participaram da "Caminhada Pedra de Xangô" - ato contra a intolerância religiosa -, na manhã deste domingo (9). O evento deste ano tem como tema: "Intolerância Não, Respeito Sim!”.

Os participantes andaram quase 2 km em direção ao monumento sagrado do candomblé que dá nome ao ato, localizado no bairro de Cajazeiras X, na capital baiana. O cortejo começou no Campo do Pronaica.

A Pedra de Xangô foi tombada pela prefeitura em 2017, por ser elemento de resistência cultural e aglutinador da teia de terreiros do conjunto de bairros de Cajazeiras. Durante a caminhada, vários grupos de capoeira estiveram presentes.

A caminhada foi acompanhada por música e dança. Um trio elétrico também fez parte do ato.

Em 2015, a Pedra de Xangô foi alvo de intolerância religiosa com pichações. A caminhada é organizada pela mãe de santo Iara de Oxum, há 11 anos.