sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Condephaat tomba cinco terreiros de religiões de Matriz Africana



(Prisicila Mengue São Paulo 11/02/2019 – Estadão)



O tombamento de cinco casas de religiões de matriz africana da capital e da região metropolitana de São Paulo foi aprovado em reunião no dia 28 de janeiro.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). Também foi determinado o registro do Santuário Nacional da Umbanda, de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, como patrimônio cultural imaterial do Estado.

O estudo de tombamento foi aberto no ano passado após a criação do grupo do trabalho "Territórios Tradicionais de Matriz Africana Tombado que reuniu lideranças religiosas e representantes do Estado e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Os pedidos de tombamento foram originalmente abertos entre 2013 e 2017, mas, no ano passado, reunidos em um processo único. A decisão recai especialmente em relação ao perímetro formado pelo lote, incluindo a localização do barracão e das árvores consagradas, por exemplo.

Os espaços tombados são: Terreiro de Candomblé Santa Bárbara, de Brasilândia, na zona norte da capital paulista; Casa de Culto Dambala Kuere-Rho Bessein, de Santo André, no ABC Paulista; Centro Cultural Ilê Afro-brasileiro Odé Loreci, de Embu das Artes, na região metropolitana; Templo de Culto Sagrado Tatá Pércio do Battistini Ilê Alákétu Asé Ayrá e Centro Cultural Ilê Olá Omi Asé Opo Araka, ambos de São Bernardo do Campo, no ABC.

O Terreiro de Candomblé Santa Bárbara é considerado o primeiro da cidade de São Paulo, sendo datado dos anos 60, quando foi fundado por Julita Lima da Silva, a Mãe Manaundê.

Já a Casa de Culto Dambala Kuere-Rho Bessein está instalada em Santo André há mais de 30 anos. O espaço tem origem no grupo étnico Ewe/Fon, originário do Benin, na África, sendo um dos pouco com tal característica no País.

De 1996, o Centro Cultural Ilê Olá Omi Asé Opo Araka é um dos terreiros de candomblé mais conhecidos do Estado, atraindo até mesmo autoridades políticas.

O Centro Cultura Odé Lorecy, por sua vez, é referência por reunir um acervo com roupas, insígnias, esculturas, máscaras e outros itens ligados a divindades do panteão africano.

Já o Santuário Nacional da Umbanda faz parte da Reserva Ecológica da Serra do Mar, em que terreno de 645 mil metros quadrados em meio à mata nativa. Em seu site, a instituição se autodenomina de "Meca da umbanda".
Antes dos locais citados, apenas o Terreiro Aché Ilé Obá havia sido tombado pelo Condephaat, em 1990. Ele fica localizado no Jabaquara, na região sul da capital paulista.









terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Caboclo Pena Verde - Uma relação de Amor e confiança

O Caboclo Pena Verde foi a primeira entidade que trabalhei na Umbanda quando inciei meu processo de desenvolvimento há mais de 26 anos, no Templo de Umbanda do Caboclo Sete Ondas, da Madrinha Marília, em Santos - São Paulo.

É um caboclo que como a própria nomenclatura traz, (Pena = Ensinamento, de Oxóssi e Verde = cor de Oxóssi,)  que atua na linha de Oxóssi, trazendo consigo os mistérios das Matas, das Ervas, dentro do trono da Sabedoria. 

Muito sábio, o guia  que trabalha comigo é exímio manipulador das ervas, o grande cacique as utiliza para fins de cura, também traz em seus trabalhos ações no corpo astral onde trabalha na  limpeza e alinhamento  energético e na sua reconstrução quando necessário. 

A primeira vez que o vi apresentou-se com uma calça curta de couro,  seu rosto pintado e um colar no pescoço. Aparenta ter mais de quarenta anos, sua pele é dourada e seu cabelo liso e negro escondem um olhar sério atras de seus olhos claros. Embora traga no semblante muita seriedade, tem um coração gigante, trazendo  muito afeto aos trabalhos,  quando preciso é extremamente acolhedor e amoroso.

Algumas vezes apresenta-se com um cocar verde com algumas penas vermelhas, mas nem sempre faz uso. Não é uma entidade vaidosa, diz que não precisa de adereços para trabalhar, faz questão apenas de ervas frescas, tabaco e água. 

Vindo da América,  sua tribo erradicou-se na Amazônia onde aprofundaram  seus conhecimentos de cura e de caça. 

Existem Caboclos da falange que atuam em diversas linhas de trabalho,os Caboclos Pena verde de Cura, que é o que trabalha comigo, os Caboclos Pena Verde Flecheiros  e os  Caboclos Pena Verde Guerreiros que atuam cruzados na força de Ogum.

Tenho grande orgulho de tê-lo na minha vida e de receber ao longo destes anos todos seus ensinamentos e cuidados.

Muita Gratidão Meu Pai por me permitir experimentar da sua energia e trazer em terra todo o seu amor e sabedoria em nome da nossa amada Umbanda. 

Salve o Caboclo pena Verde !!! Okê Caboclo !!!



sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Outra Ceia - Oxalá Meu Pai !!!

Feche os olhos... ouça esta música totalmente entregue, é mais que uma música. é um Ponto em louvor aos nossos Orixás... louve com o coração aberto e receba a Paz de Oxalá !!! Oxalá Meu pai !!!